terça-feira, 23 de novembro de 2010

Show Paul McCartney em Porto Alegre


Foi num piscar de olhos. Às 21h15 (horário de Brasília) as luzes do imenso palco do estádio Beira Rio se apagaram. E quando se acenderam de novo lá estava ele, sir Paul McCartney, de paletó azul marinho e camisa branca. Sorriu, levantou as mãos para o público de quase 50 mil pessoas e balbuciou “one, two, three…”

O Beira-Rio agitou-se mais nos clássicos dos Beatles: “All My Loving” (com cenas dele, John Lennon, George Harrison e Ringo Star jovens no telão); “Drive My Car”; “Long And Winding Road”; “I’ve Just Seen A Face”; “And I Love Her”. Mas a plateia ficou emocionada com “My Love”, dedicada à mulher Linda, que morreu em 1998. Depois, ele chamou o Beira-Rio: “Mais fortchê!”, antes de atacar com a antológica “Blackbird”. Quando saiu do palco, foi chamado de volta com pedidos de bis. Voltou com uma imensa bandeira do Brasil e respondeu: “Ah, eu sou gaúcho!”, antes de retomar com “Day Tripper” e “Get Back”.

No palco, Paul McCartney não demonstra nenhum sinal dos seus bem vividos 68 anos. Toca baixo com a personalidade de um guitarrista, a voz quase nunca falha e, impressionante, não bebe nada nos intervalos das músicas – herança dos tempos de Brian Epstein, o primeiro empresário dos Beatles

Mais da metade do repertório foi do tempo em que Paul McCartney ajudou a escrever a história do rock junto com Os Beatles.

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